ISTMO

CIRCUITOS CRIATIVOS

Istmo – Circuitos Criativos é o mais abrangente e promissor projeto de inserção das artes visuais do RS no cenário nacional já desenvolvido, com o envolvimento de curadores e agentes culturais dos estados do Pará, Amazonas, Maranhão, Ceará, Bahia, Paraná, Pernambuco, Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Rio de janeiro e Belo Horizonte. Este projeto visa promover as artes visuais e dar visibilidade aos talentosos artistas do Rio Grande do Sul, por meio da criação de redes de relações entre 12 renomados curadores e agentes culturais das cinco regiões brasileiras que irão conhecer e analisar a obra de 40 artistas gaúchos.

Serão oferecidas as oficinas de montagem de portfólio “Trilhando Caminhos Criativos” em sete cidades rio-grandenses, como forma de potencializar a oportunidade de participação de artistas jovens e/ou em início e meio de carreira, notadamente em regiões e grupos sociais que enfrentam barreiras sociais para sua inserção no campo artístico. Será lançado um edital de chamada aberta a artistas de todo o Rio Grande do Sul, com ampla divulgação e cujas vagas serão mais de 40% destinadas a artistas mulheres, pessoas LGBTQIA+, negras, pardas, indígenas, integrantes de comunidades tradicionais e/ou pessoas com deficiência. Uma comissão de três renomados curadores locais irá selecionar artistas de todo o estado, que terão a oportunidade de apresentar sua produção a curadores de diferentes partes do país, recebendo um feedback sobre sua obra, incentivando a profissionalização e criando possibilidades de participação em exposições futuras em outros estados do país.

Será realizado um ciclo de palestras, parte de um curso formativo de extensão vinculado ao Instituto de artes da UFRGS, no qual cada um dos 12 curadores convidados apresentará uma palestra sobre suas atividades curatoriais e a cena artística de sua região, bem como as oportunidades de sua localidade para os artistas gaúchos. E será realizado um documentário, “Ponto Vélico”, com o renomado diretor Diego de Godoy, trazendo entrevistas com os curadores respondendo à fundamental questão “o que busca um curador?”, como forma de instrumentalizar, inspirar e alavancar a participação de artistas no cenário nacional. O catálogo apresentará os 40 artistas selecionados no projeto Istmo e os 12 curadores convidados.

ATIVIDADES AXIAIS DO PROJETO:

  • OFICINAS DE PORTFÓLIO / Trilhando Caminhos Criativos
    Oferecimento de oficinas para montagem de portfólio em sete cidades do RS (Porto Alegre, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Pelotas, Rio Grande, Santa Maria, Passo Fundo), como forma de potencializar a oportunidade de participação de artistas jovens e/ou em início e meio de carreira
  • VISITAS À ESPAÇOS CULTURAIS E LEITURAS DE PORTFÓLIOS/ Rotas Culturais: curadores ao sul
    Os curadores convidados passarão 7 dias na cidade, onde farão a leitura de portfólio e orientação profissional de 20 artistas cada e irão conhecer museus, universidades, galerias de arte e espaços culturais.
  • EDITAL / Istmo: Mapeando a Diversidade Artística do sul do Brasil
    Lançamento de edital de chamada aberta a artistas de todo o RS, com ampla divulgação e cujas vagas serão mais de 40% destinadas a artistas mulheres, pessoas LGBTQIA+, negras, pardas, indígenas, integrantes de comunidades tradicionais e/ou pessoas com deficiência para selecionar 40 artistas.
  • CURSO DE EXTENSÃO / Diálogos Culturais: Perspectivas Regionais
    Será realizado um ciclo de palestras, parte de um curso formativo de extensão vinculado ao Instituto de artes da UFRGS, no qual cada um dos 12 curadores convidados apresentará uma palestra no Centro Cultural da UFRGS.
  • DOCUMENTÁRIO/ Ponto Vélico: O que busca um curador?
    Realização de um documentário, Ponto Vélico trazendo entrevistas com os curadores respondendo à fundamental questão “o que busca um curador?”
  • REDES SOCIAIS
    Criação de redes sociais para o projeto, com publicações regulares, divulgação das atividades e interação com o público;
    Ampla divulgação com profissional especializada em projetos culturais. Eventos de lançamento com criadores do projeto em 4 estados do Brasil;
    Criação de redes sociais para o projeto, com publicações regulares, divulgação das atividades e interação com o público;
    Ampla divulgação com profissional especializada em projetos culturais;
    Eventos de lançamento com criadores do projeto em 4 estados do Brasil;
  • CATÁLOGO / Istmo – um inventário artístico ao sul
    Catálogo que apresenta os 40 artistas selecionados no projeto Istmo e os 12 curadores convidados, importante instrumento de difusão desta produção artística.
  • ACESSIBILIDADE
    Busca ativa com agente de inserção social;
    Consultoria para potencializar acessibilidade do projeto;
    Capacitação atitudinal da equipe;
    Acessibilidade arquitetônica;
    Conteúdo disponível online;
    Audiodescrição das imagens adaptada a leitores de tela;

CURADORES VISITANTES

Ana Rocha

Paraná

Ana Rocha (Curitiba, 1987) atua, desde 2009, como curadora e produtora. Realiza exposições, contribui para catálogos, e coordena programas de formação e residência para artistas e curadores. Foi diretora do Museu de Arte Contemporânea do Paraná de 2019 a 2022 e em 2023 atuou como Liaison de Artistas na galeria A Gentil Carioca.

Entre as suas curadorias destacam-se: As exposições re revisão do acervo do MAC Paraná: a realização do 67º Salão Paranaense (2022), a exposição Enquanto tudo queima (2021) e Estamos Aqui! (2019). A coordenação de três edições do Núcleo de Artes visuais SESI Curitiba (2017-2019), a exposição Cada vez mais perto (2018) e Extensões 16xA4 (2014). Participou da Bienal de Curitiba 2015 como curadora, ao lado de Daniel Rangel, quando recebeu o Premio Jovens Curadores. Em 2013, coordenou a equipe de produção da Bienal de Curitiba. Entre outros projetos, em 2011 e 2012, foi curadora do espaço Finnacena, onde realizou exposições, feiras de livros e exibições de videoarte. Antes disso foi editora do #LAB – laboratório de crítica de arte, ao lado da artista Lailana Krisnki.

Ana formou-se em Artes Visuais pela Universidade Tuiuti do Paraná (2009), especializou-se em gestão de projetos pela ISAE/FGV (2011) e é mestranda em História da Arte pela UNIFESP.

Ana Roman

São Paulo

Ana Roman é mestre em Geografia pela FFLCH-USP. Foi curadora, curadora assistente e pesquisadora em diversas mostras realizadas em instituições culturais do país, entre elas Rever_augusto de campos (2016), ‘Entre Construção e Apropriação: Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman nos anos 1960’ (2018), ’Black Stream’, de Alice Shintani (2019), entre outros. Organizou as duas edições do curso “Exposições de arte: curadoria, mediação e produção” na Casa Plana, em 2017 e 2018. Foi curadora assistente da 34ª Bienal de Arte de São Paulo (2021). Atualmente é coordenadora de conteúdo do grupo de pesquisa Academia de Curadoria e contribui regularmente para a plataforma Piscina.

Ana Avelar

Distrito Federal

Ana Avelar é professora de Teoria, Crítica e História da Arte, na Universidade de Brasília (UnB). Lá desenvolveu projetos curatoriais para a Casa Niemeyer entre 2017 e 2021, sendo curadora responsável pelo Programa de Residência Artística Internacional OCA. Realizou exposições no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) e Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte (CCBB-BH), entre outros. Participa de júris de prêmios nacionais, como o Marcantonio Vilaça – do qual foi finalista em 2017 –, Pipa e Rumos Itaú Cultural, além do Jabuti em 2019. No mesmo ano, foi ganhadora do programa Intercâmbio de Curadores, promovido pela Associação Brasileira de Arte Contemporânea – ABACT em parceria com o Getty Research Institute.

Bitu Cassundé

Ceará

Bitu Cassundé (Várzea Alegre/CE, 1974): Curador, pesquisador, educador, é Gerente de Patrimônio e Memória do Centro Cultural do Cariri (Crato/CE), Curador da segunda edição (2023) do Projeto Ling Apresenta no Instituto Ling de Porto Alegre/RS. Foi curador do Museu de Arte Contemporânea do Ceará de 2013 a 2020 e coordenou o Laboratório de Artes Visuais do Porto Iracema da Artes de 2013 a 2018. Integrou a equipe curatorial do projeto À Nordeste, no SESC 24 de Maio/SP em 2019, juntamente com Clarissa Diniz e Marcelo Campos; participou da equipe curatorial do Programa Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (São Paulo, 2008 a 2010) e dirigiu o Museu Murillo La Greca (Recife, 2009 a 2011). Em 2015, participou da 5ª edição do Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça, da equipe curatorial do 19º Festival Videobrasil e do Arte Pará; Com Clarissa Diniz formou a coleção contemporânea do Centro Cultural Banco do Nordeste, vinculado ao projeto Metrô de Superfície. Seus principais projetos curatoriais foram: Leonilson – Sob o Peso dos Meus Amores, no Itaú Cultural (São Paulo, 201) e na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre, 2012); Metrô de Superfície, no Paço das Artes (São Paulo, 2012); Metrô de Superfície II, no Centro Cultural São Paulo (São Paulo, 2013); Rotas: Desvios e Outros Ciclos, Leonilson Inflamável e Carneiro, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (Fortaleza, 2013/2014); e Das Viagens, dos Desejos, dos Caminhos (Museu Vale/ES, 2014); Ze – Acervo de Experiências Vitais (MAC CE, 2018); À Nordeste (SESC 24 de Maio, SP). Em 2022 curou Antonio Bandeira: Amar se Aprende Amando, na Pinacoteca do Estado do Ceará e Encarnado de Efrain Almeida no Centro Cultural do Cariri (2023).Suas últimas pesquisas se dedicam a investigar as relações de trânsito entre as Regiões Norte/Nordeste do Brasil, com ênfase nos ciclos econômicos, fluxos migratórios as conexões entre vida, desejo e arte. Questões relacionadas à subjetividade, confissão, intimidade, biografia, também integram suas pesquisas. Atualmente desenvolve pesquisa de doutorado em artes na UFPA/Belém.Vive no Crato/CE.

Cristiana Tejo

Pernambuco

Cristiana Tejo é curadora independente e doutora em Sociologia (UFPE). É investigadora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa e pesquisadora do Projeto Artistas e Educação Radical na América Latina: Anos 1960/1970. É co-organizadora do Projeto Quarantine juntamente com Lais Myrrha, Marilá Dardot e Julia Morelli. Gere o projeto NowHere – trocas e experimentos artísticos com a artista Marilá Dardot, em Lisboa. É co-curadora com Kiki Mazzuchelli da Residência Belojardim, no Agreste de Pernambuco, e foi co-fundadora do Espaço Fonte (Recife) espaço de residência que recebeu artistas e curadores da Alemanha, França, Espanha, Argentina, Porto Rico, Holanda, Portugal e de várias partes do Brasil. Foi também curadora do Projeto Made in Mirrors, intercâmbio entre artistas do Brasil, China, Egito e Holanda (2007 – 2012). Foi Coordenadora-Geral de Capacitação da Fundação Joaquim Nabuco (2009 – 2011), Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2007-2009) e curadora de Artes Plásticas da Fundação Joaquim Nabuco (2002-2006). Co-curou o 32º Panorama da Arte Brasileira do MAM – SP, com Cauê Alves (2011) e o Projeto Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2005-2006). Curou a Sala Especial de Paulo Bruscky na X Bienal de Havana (2009).

Cristóvão Coutinho

Amazonas

Graduação em Direito – 1983. Especialização em Direito Ambiental/UFAM – 1996. Artista desde 1986. Cursos livres: Fundação Parque Lage – RJ – 1995. Fundação Casa de Rui Barbosa – RJ/Pensamento Gráfico – 1995. Museu de Arte Moderna – RJ – 1995. Curadoria de Arte/Programa Rumos Visuais/Itaú Cultural-SP – 2000/2002. Curador da Exposição Manifesto das Indiferenças, Galeria Itaú Cultural/BH – 2002. Ateliê Centro Cultural UFMG – 2002. Especialista em Artes Plásticas e Contemporaneidade – UEMG – 2002. Autor Guia de Texto/Bienal Internacional – Como Viver Junto – 2006. Autor do Livro Extremos Indicativos a uma Curadoria, com artistas da Região Norte – 2009. Coordenação/curadoria-Galeria CAUA/UFAM – 2003-2011. Autor do Memorial de Artes Visuais 2003/2011 Galeria/Acervo CAUA UFAM – 2012. Conselheiro Municipal de Cultura/Manaus – 2013-2015. Curador/Coordenador Espaço Independente Sala Ôca – 2017. Curador Galeria do Largo – Desde junho/2018. Coordenador do Amazonas Artes Visuais 2022 – Vidas Coletivas e Amazonas Artes Visuais 2023 – Floresta de Saberes, com a participação de curadores e artistas nacionais e locais.

Divino Sobral

Goiás

Divino Sobral nasceu em Goiânia (1966), onde vive e trabalha como artista visual e curador independente. Recebeu as seguintes premiações: Prêmio Curadoria e Prêmio Melhor Exposição de 2022, Associação Brasileira de Crítica de Arte (2022); Prêmio de Curadoria do Salão Anapolino de Arte (2017); Prêmio de Curadoria do Prêmio Marcantonio Vilaça CNI SESI SENAI (2015); Prêmio Crítica de Arte do Situações Brasília Prêmio de Artes Visuais do DF (2014); Prêmio Rede Nacional Funarte Artes Visuais (2012); Prêmio Conexões Artes Visuais MinC Funarte Petrobras (2012); Prêmio Marcantonio Vilaça, MinC Funarte (2009); Prêmio Festival de Inverno de Bonito, Bonito, MS (2005). Entre 2011 e 2013 foi Diretor do Museu de Arte Contemporânea de Goiás. Participa de seminários, comissões de salões de arte e publica regularmente textos em livros, catálogos, jornais e revistas acadêmicas. Integra a Coleção Ensaios Brasileiros Contemporâneos – Artes Visuais, publicado pela Funarte em 2017.

Janaína Melo

Minas Gerais

Graduada em História (UFMG) e pós-graduada pela Escola Guignard (UEMG). É Gerente de Educação do Museu de Arte do Rio/Escola do Olhar – MAR. Foi curadora de Arte e Educação do Instituto Cultural Inhotim, Brumadinho [2007-2012], professora de Crítica de Arte da Escola Guignard UEMG [2010-2012] e coordenadora de Artes Visuais do Museu da Pampulha [2004-2007]. Curadora do projeto Atelier Aberto da Escola Guignard da UEMG [edições 2010-2012]. Foi curadora do programa de exposições da primeira edição do Projeto de Residência Artística JACA, Nova Lima, MG [2010] e assistente curatorial do Programa Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural [2008-2009]. Possui textos publicados livros, catálogos e revistas.

Orlando Franco Maneschy

Pará

Artista, Professor e Curador Independente. Atua em projetos de arte no Brasil e no exterior. É líder do Grupo de Pesquisa Bordas Diluídas – CNPq. Realizou Pós-doutoramento supervisionado no Centro de Investigação e de Estudos em Belas Artes da Faculdade de Belas Artes de Lisboa (CIEBA-FBAUL – 2015 a 2016) com bolsa CAPES. É Professor Associado do Instituto de Ciências da Arte – ICA da Universidade Federal do Pará, onde ministra cursos na graduação e pós-graduação (Mestrado e Doutorado). É mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [Artes] (2001) e doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [Signo e Significação nas Midias] (2005). Desenvolve pesquisas em arte contemporânea, como: A relação da Imagem nas Artes Visuais – Mapeamento da produção imagética na arte contemporânea paraense, contemplada pelo Programa de Auxílio ao Recém Doutor – PARD e Acervo de Videoarte Paraense: sistematização e análise crítica, contemplado pelo edital 80/2013 do CNPq. Dentro de suas ações há a criação e articulação do Mirante – Território Móvel, que é uma plataforma de ação ativa que viabiliza proposições de arte na cidade de Belém. Em 2008 recebeu Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes (Programa de Bolsas 2008). Foi consultor na região norte no projeto Arte no Brasil: textos críticos do século XX / Documents of 20th century Latin American and Latino Art: A Digital Archive and Publications Project, 2008. No final de 2009 lançou o livro JÁ! Emergências Contemporâneas, livro organizado em parceria com Ana Paula Lima com críticos e artistas brasileiros. Idealizador e curador do Projeto Amazônia, Lugar da Experiência, (contemplado com o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça / Prêmio Procultura de Artes Visuais 2010), projeto este que funda a Coleção Amazoniana de Arte da UFPA.

Samantha Moreira

Maranhão

Artista, gestora cultural, educadora e curadora. Fundadora do Ateliê Aberto (Campinas/SP 1997), do CHÃO SLZ (São Luís/MA 2015),diretora institucional do JA.CA Centro de Arte e Tecnologia e do Arrudas Pesquisa em Artes (Nova Lima e Belo Horizonte/MG desde 2018). Uma das idealizadoras do PREAMAR ações em rede a partir do Maranhão, do Fundo Colaborativo para artistas e criadores, organizado por um grupo de espaços independentes parceiros; co-curadora da VERBO Mostra de Performance Arte em São Paulo, São Luís e em Fortaleza (2018 a 2023), II Encontro de Pesquisadores em Arte, Chão – São Luís – Lei Aldir Blanc Maranhão – 2021, Poema aos Homens do nosso Tempo – Hilda Hilst em diálogo, Prêmio Rede Nacional Funarte; Comestível, Prêmio ProAc; Depois das Fronteiras – Paisagens sonoras e visuais no planalto, Daquilo que me habita no CCBB Brasília, Instante experiência/acontecimento – co-curadoria do núcleo de performances audiovisuais, SESC Campinas (2012), entre outras exposições e prêmios. Participou de exposições como 32°Panorama da Arte Brasileira no MAM, Rumos Artes Visuais Itaú Cultural, Temporada de Projetos Paço das Artes. Junto ao JACA coordenou o Programa CCBB Educativo entre 2018 e 2022, coordenação do LAB Cultural BDMG Cultural 2021, 7 Bolsa Pampulha 2018/2019, integrou o conselho consultor da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará na implementação da Pinacoteca do Ceará (2020 a 2021) e coordenação das exposições de abertura em 2022. Participa de júris de seleção e premiação como Lei Aldir Blanc da Secretaria de Cultura de Campinas – 2021, Salão Anapolino de Arte Goiás – 2020, Porto de Iracema, 2017, Prêmio Marcantonio Vilaça – 2015, entre outros. Organizadora dos livros Ano13 frutos, sementes, árvores, jardim – JA.CA 2023, Thiago Martins de Melo – 2018 Ed. Capivara, Metadados – Ateliê Aberto – Prêmio ProAc Espaços Independentes, 2015, IndieGESTÃO – como chupar cana e assobiar ao mesmo tempo -JACA e Ateliê Aberto Prêmio Rede Nacional Funarte, 2014.

Tarcisio Almeida

Bahia

É curador independente, pesquisador e professor, doutorando pelo Núcleo de Estudos da Cultura Contemporânea (ECCO – UFMT) e mestre em psicologia clínica pelo Núcleo de Estudos da Subjetividade (PUC – SP). Desenvolve programas ligados às práticas artísticas contemporâneas, diálogos curatoriais e processos de aprendizagem coletiva oferecendo suporte de pesquisa e acompanhamento artístico para projetos, instituições, grupos e artistas. Atualmente dedica sua pesquisa a experimentos artísticos e modos de criação baseados em liberação, liberdades e justiças cognitivas a partir do campo das artes visuais. Entre seus movimentos mais recentes destaca-se as ações artístico-educacionais no acervo Zofir Brasil (Rio de Contas – BA, 2015 a 2017), a coordenação do programa de residências artísticas “Ver o invisível, dizer o indizível” no Valongo Festival Internacional da Imagem (2018) e a docência temporária (2019 – 2020) no Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), território em que desenvolve o programa de formação para jovens artistas Práticas Desobedientes e coordena o Fundo Elixir; em parceria com o projeto Áfricas nas Artes. Entre 2021 e 2022 coordenou e assinou a curadoria de projetos como Buracos, Crateras e Abraços (Individual Ana Almeida, Quadra e Central Galeria), Coroas (individual Uiler Costa-Santos, Museu de Arte da Bahia), Possíveis Argumentos (exposição coletiva com curadoria de Thiago de Paula – HOA Galeria e Mendes Wood Bruxelas), Cimento e Água (exposição individual Lais Amaral, M+B Los Angeles) e Sidney Amaral: um espelho na istória (curadoria de Luciara Ribeiro, HOA e Almeida & Dale Galeria). Atualmente integra a equipe de curadoria da 35a Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível curada por Diane Lima, Hélio Menezes, Manuel Borja-Villel e Grada Kilomba.

Ulisses Carrilho

Rio de Janeiro

Ulisses Carrilho é curador da Escola de Artes Visuais do Parque Lage e ex-aluno da mesma escola. Pós-graduado em Economia da Cultura (UFRGS), estudou Comunicação Social (PUCRS) e Letras – Português/Francês (UFRGS). Sua pesquisa no âmbito da intersecção das artes e da educação mira contranarrativas e críticas à lógica de produção do capitalismo cognitivo. Em 2017, participou da residência Intervalo-Escola, em torno de uma escola de floresta na Floresta Amazônica (Rio Tupana e Igapó-Açu). Desde 2015, trabalha na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, com Lisette Lagnado, como assistente de direção e curador assistente. Em 2018, assumiu a curadoria de Ensino e Programa Público da escola. Vive no Rio de Janeiro.

COMISSÃO DE SELEÇÃO

Ío

Laura Cattani e Munir Klamt

Ío é o duo de artistas formado em 2003 por Laura Cattani e Munir Klamt, ambos artistas, curadores e pesquisadores, doutores em Poéticas Visuais pela UFRGS, com pós-doutorado na UnB. Laura Cattani possui formação multidisciplinar, com graduação em Artes Cênicas pela UFRGS e especialização em Gestão de Projetos pela ESPM. Fez parte de sua pesquisa de doutorado na França, e teve sua tese indicada ao Prêmio Capes. Foi gestora do Centro de Artes da UFPel. Munir Klamt possui especialização em Economia da Cultura. Sua tese, Metamedidas, recebeu Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese 2017. Lecionou na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), onde coordenou projetos de pesquisa e extensão. Atualmente leciona na UFRGS na área de Arte e Tecnologia e coordena a Pinacoteca Barão de Santo Ângelo. Compõe o comitê curatorial do MARGS. Os artistas atuam desde 2003 sob o pseudônimo Ío, realizando exposições em diversas cidades do Brasil, bem como Uruguai, Argentina e França. Sua produção foi premiada três vezes no Prêmio Açorianos de Artes Plásticas; Melhor Exposição no 2º Prêmio IEAVi; Menção Honrosa nos 1º e 4º Prêmios IEAVI, além de indicações ao Prêmio Pipa e ao Prêmio Açorianos, dentre elas ao Prêmio do Júri por sua trajetória artística. Sua obra integra as coleções do MACRS, FVCB, Coleção Casa Niemeyer, MAM-RJ e MAMAM. Como curadores e produtores culturais, realizaram diversas exposições com artistas aclamados internacionalmente, além de projetos artísticos premiados. Destaca-se sua atuação como curadores adjuntos na 13ª Bienal do Mercosul junto de Marcello Dantas. São idealizadores do Instituto Cultural Torus, Residência Artística Torus e da editora de arte Névoa.

Daniele Barbosa

Daniele Barbosa é pesquisadora e educadora em artes visuais e graduanda em História da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Colaborou como teórica no @arquipélago_2020, movimento coletivo de artistas e pesquisadores das artes, e do projeto Coalescer. Integra o Núcleo Educativo e de Programa Público do Museu de Arte do Rio Grande do Sul e realizou sua primeira curadoria em homenagem a Maria Lídia Magliani, inaugurando o espaço que recebe o nome da artista na Casa de Cultura Mario Quintana. Fez parte parte do grupo de estudos “Presença Negra no MARGS”. Foi parte da equipe de produção da 13ª Bienal do Mercosul e vencedora do Prêmio Jovem Curadora da Aliança Francesa em 2022. Interessa-se por diálogos culturais, feminismo negro e memória, buscando a transformação social através da arte.

CRIAÇÃO DO PROJETO

Laura Cattani

Artista, curadora, pesquisadora, produtora cultural e atua como agente no campo da arte contemporânea, sempre promovendo colaborações artísticas, parcerias com criadores e colaborações institucionais. Graduada em Artes Cênicas, com mestrado e doutorado em Poéticas Visuais pelo PPGAV/IA/UFRGS e pós-doutorado no PPGAV/UnB, Laura Cattani possui também especialização em Gestão de Projetos pela ESPM, com experiência na área de Gestão Cultural. Foi membro do colegiado setorial de Artes Visuais. Lecionou no Centro de Artes da UFPel entre 2020 e 2023, onde coordenou ações de extensão da Galeria A Sala. Em sua trajetória, realizou exposições e projetos multimídia em diversas cidades do Brasil, bem como Uruguai, Argentina, Alemanha e França. Atuou como curadora adjunta da 13a Bienal do Mercosul, sob curadoria geral de Marcello Dantas. Atua como agente cultural para promover a difusão e valorização da Arte Contemporânea como instrumento para reflexão, questionamento e transformação, e vem desenvolvendo projetos inovadores com projeção nacional, sempre buscando a articulação com diversos grupos multiculturais e transdisciplinares.

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